sábado, 29 de março de 2014

Cap. 4 A chegada, Um acidente ( S.I.L )




Fui acordada pelo Carter me ' estapeando ' para ver se eu estava viva, fiz uma cara emburrada e ele riu, odeio ser acordada, nos levantamos da poltrona e descemos do nosso avião para ir buscar as minhas maças. Então, fomos para a esteira e em fração de minutos eu vi as minhas malas vindo. Cara, eu queria saber tanto como que as malas chegam até o aeroporto, e eu sei que é de avião e tals, mais como ? Enfim, pegamos as minhas malas, como sempre, eu carregava uma e ele duas, sempre andávamos em silêncio nem um e nem outro ousava falar, assim está de bom tamanho. Entramos em um carro que estava esperando a gente e o carro começou a andar.
 Dessa vez, eu fui atrás e o Carter foi conversando com o motorista, enquanto ele conversava eu o observava. Meu pai é simplesmente um gostoso, meu Deus, a mulher que estiver com ele tem uma sorte e tanta... Espera ai ! Eu disse... " Meu pai " foi isso mesmo produção ? Bom, pelo menos ele não vai ficar sabendo, a não ser que ele entre em minha mente com magnetismo, eu e meus pensamentos malucos.
Chegamos na tão esperada casa e eu desci do carro observando tudo aquilo, era realmente lindo, muito maior onde eu morava com a minha tia; Ali onde eu vou morar agora é um condomínio, onde casas são uma do lado das outras e elas são todas lindas, nossa que descrição mais sem noção. Carter então foi levando as malas para dentro de casa e eu comecei a reparar suas costas, é, elas são bem largas, sai de meu transe com o meu pai me chamando para entrar e foi isso que eu fiz, entrei dentro daquela mansão observando tudo, era realmente tudo muito lindo, cada detalhe era tão precioso, tão... Perfeito !

Carter: Gostou ?
Eu: É, da para levar - disse indiferente escondendo a minha alegria de ter aquela casa toda agora
Carter: Quer conhecer o seu quarto ?
Eu: Acho que é a única parte que me interessa dessa casa fora a cozinha - ele riu e eu não pode deixar de sorrir. A risada dele é muito gostosa, mais nada muda.

Ele foi me guiando até o meu quarto e uau ! Era imensamente lindo, perfeito, maravilho e tudo de bom. Me joguei na cama soltando um risinho e percebi que ele me encarava soltando uma risadinha, então eu pigarreei e me sentei de forma indiferente.

Eu: Nada mal - dei de ombros. Ele começou a rir e saiu da porta. Qual é, tudo esse cara ri, a minha cara ta pintada de palhaça por acaso... Olhei para as malas e olhei para o guarda-roupa, quanto mais antes melhor. Me levantei em um pulo da cama e comecei a arrumar as minhas roupas no guarda roupa, dessa vez as dobrando direitamente. Quando acabei tudo, eu desci para a cozinha e abri a geladeira, peguei uma jarra de suco e despejei o conteúdo em um copo. Bebi tudo em uma golada só já que eu estava com sede, geralmente pessoas normais tomam água para saciar a sua sede, já eu tomo a jarra toda. Enchi o copo umas sete vezes e nessas sete vezes eu tomei tudo, quando olhei para a jarra vi que já não se encontrava mais nada. Então eu lavei a jarra e fui para a sala. Assim que me sentei no sofá Carter passou indo para a cozinha e abrindo a geladeira.

Carter: Eu jurava que tinha suco até hoje de manhã - disse coçando a nuca e eu segurei o riso
Eu: Deve ser coisa da sua cabeça - disse fingindo limpar a boca para ele não me ver sorrindo
Carter: É, deve ser... Bom, eu vou ter que da uma passadinha no meu trabalho. Então, fique a vontade
Eu: Vou tentar - Vou tentar ? Mais é claro que eu vou ficar muito a vontade.

Carter saiu me deixando sozinha naquela mansão então eu comecei a pular em cima do sofá e rir, subi a escada correndo e entrei no quarto do meu pai, comecei a vasculhar as coisas dele e cheirar alguns perfumes, eram realmente todos cheiros, foi então que um frasco de perfume escapou da minha mão e acabou se espatifando no chão.

Eu: NÃÃÃO ! - disse me abaixando. O frasco de perfume tinha se quebrado todo, o cheiro do mesmo começou a reinar ali e o liquido começou a se espalhar.

Eu: Desci correndo, peguei uma vassoura e uma pá, catei os cacos de vidro e depois corri para o meu quarto, peguei o super bonde dentro da minha gaveta de acessórios, é sempre bom andar preparada, comecei a colar cada pedaço um por um, quando acabei coloquei em uma janela onde o sol batia e deixei lá, depois de alguns minutos eu fui pegar o frasco e voltei para o meu quarto de novo, passei durex de um jeito que parecia vidro mesmo e depois enchi o frasco de água. Voltei para o quarto de Carter peguei mais um de seus frascos só que dessa vez com mais cuidado e coloquei um pouquinho do perfume dentro do frasco de água, sacudi o frasco para misturar tudo e depois os coloquei em seu devido lugar, como se não tivesse acontecido nada.
 Fui para o meu quarto e tomei um banho e depois me enrolei na toalha, caminhei até o meu guarda roupa e escolhi uma roupa. Para o tempo em que estava hoje eu peguei uma calça e um moletom, afinal, estamos no Reino Unido agora. Coloquei aquela roupa mesmo e depois desci para comer algo, preparei uma macarronada para mim e depois mandei ver. Quando  acabei, lavei o meu prato e voltei para a sala, liguei a televisão e fiquei assistindo como se eu não estivesse aprontado nada. Algumas horas depois Carter chega com uma cara meia cansada e eu finjo que não vi.

Carter: Como foi o dia ? - deu um beijo na minha testa e eu passei a mão limpando
Eu: Um tédio, eu quero a minha casa !
Carter: Essa é a sua casa
Eu: A minha verdadeira casa
Carter: Não vamos discutir, tudo bem ? Vou subindo. - Disse tirando a sua jaqueta de couro e eu não pude deixar de observar os seus braços torneados. Meu Deus. Voltei a atenção para o filme. Me aconcheguei mais no sofá e então eu acabei apagando.

[...]

Acordei no meu quarto o que eu achei muito estranho, mais logo me lembrei de Carter, com certeza ele quem me trouxe para o meu quarto. Me levantei da cama e fui para o banheiro, escovei os meus dentes, tomei banho, me vesti e depois desci para a cozinha. Quando entrei na mesma vi que já estava tudo pronto, além do meu pai ser gostoso, é cozinheiro, ri com os meus pensamentos maléficos e me sentei á mesa sem dirigir uma palavra a ele.

Carter: Bom dia moça
Eu: Sei lá, tanto faz - disse partindo um pão
Carter: Você é sempre assim ?
Eu: Depende - dei de ombros
Carter: Do que ?
Eu: Da pessoa...
Carter: ~respirou fundo~ tenho que ir trabalhar, tchau
Eu: Tchau - antes de ele sair o mesmo se virou para mim
Carter: Sabe de uma coisa ? Esse perfume está tão estranho, geralmente ele tem um cheiro mais forte e agora parece que ele está... aguado !
Eu: Er... D-deve ser i=impressão sua - sorri nervosa. Ele deu de ombros e eu soltei um suspiro de alivio.

Ele saiu e eu fiquei terminando o meu café, quando acabei comecei a lavar a louça e depois arrumar aquela casa inteira, cansativo, quando acabei resolvi sair para fora. Então me sentei na calçada e fiquei olhando para o nada, de repente eu peguei o meu celular e liguei pra a minha tia.

~Ligação On.

Tia: Eu disse para ligar quando chegasse e não no dia seguinte
Eu: Me desculpe tia, imprevistos acontecem - me lembrei do frasco de perfume e soltei um risinho.
Tia: Que imprevistos ?
Eu: Nada demais !
Tia: Tudo bem, mais me diga. E a escola ?
Eu: Escola, que escola ? Ta doida ? Fumou ?
Tia: Você tinha me prometido que quando encontrasse o seu pai iria voltar a estudar - bufei
Eu: Você tem uma mente muito boa hein !
Tia: Você nem imagina.
Eu: Tudo bem tia, vou desligar para ligar para a Nick. Beijos
Tia: Vocês duas mesmo assim não se desgrudam né ~risinhos~ beijos querida.

~Ligação Off

Procurei o nome de Nick na lista e então e finalmente achei, apertei a tecla para chamar e então começou aquele bip chato. Caixa Postal. Tentei de novo, e de novo, e de novo. A vadia não atendia e nem nada. Cara essa menina ta morta ou oque ? Com certeza deve ter ido a algum Pub ontem e hoje ta só o pó. Olhei para os lados e então eu vi um menino muito chamativo tirando a sua moto da garagem, ele é totalmente lindo, cabelos pretos, moreno... Lindo. O mesmo me encarou e eu desviei o olhar, alguns minutos depois ele monta em sua moto e da partida em alta velocidade. Quem é aquele garoto ? Ele parece tão misterioso.

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